Quando há dez meses me deixei levar pela ideia de aprender a montar, estava longe
de imaginar que aquele suposto passatempo, se tornaria em algo quase viciante.
No início, pensava eu, que me bastaria o essencial para poder fazer uns passeios nas férias, mas ao mesmo tempo que as dificuldades aumentavam, crescia também a vontade de fazer melhor e sobretudo de passar mais tempo com os cavalos.
Vencer o medo, aprender a conhecê-los e trabalhar em equipa revelou-se um desafio fascinante. Nada disto teria sido possível sem a dedicação e preserverança de quem ensina
, a quem estou grata por não ter desistido.
Não será pois difícil de perceber, o quanto se recomenda o convívio com animais tão fantásticos, que sentem e pressentem as nossas emoções e os nossos temores e que por momentos, nos fazem esquecer a quase insuportável monotonia do nosso dia-a-dia. Estar com eles transporta-nos, talvez, para o mais básico, porém mais puro da essência da natureza.
Não seria justo deixar no anonimato o autor destas fotografias ou mesmo sonegar-lhe os créditos. Foram tiradas num Domingo de Julho pelo cavaleiro, bem mais ousado que eu, com quem tenho partilhado mais uma aventura.
