O Centro, a equitação e o convite.

Inaugurado em Junho de 2001, está localizado numa zona rural do concelho de Palmela, em Arraiados, a 4 Km do Pinhal Novo, coordenadas geográficas (GPS) W 8.8625 N 38.62268.

Com boas vias de acesso e situado numa zona geográfica privilegiada, a zona central do distrito de Setúbal, e a cerca de 30 minutos de Lisboa pode-se deleitar com uma paisagem ampla ladeada por sobreiros, vinhas e pinheiros.

As suas instalações foram projectadas de raiz para o exercício da equitação possuindo um picadeiro interior, um picadeiro exterior, 24 boxes e uma sala de convívio além de diversas zonas de serviço.

É significativa a actividade que desenvolve, principalmente, junto das camadas mais jovens embora o ensino seja também dirigido aos adultos que desejem evoluir na arte equestre ou encarem esta prática como simples lazer (torna-se muito compensador quando se aliam gerações, alimentando muitas conversas entre pais e filhos).

Os alunos que se encontram numa fase mais avançada e pretendem prosseguir, a escola também possui as condições necessárias para a modalidade de salto de obstáculos, com o objectivo da competição.

Concluímos, fazendo um convite a quem ainda não experimentou a sensação de montar a cavalo, que o faça. Estamos convencidos que vão ficar completamente rendidos perante esta experiência nova e única.

Para informação adicional enviar email para: quintadorei@hotmail.com

Informação sobre o blog e grupo de amigos, enviar mail para: adchqdr@gmail.com

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Um pouco de poesia neste blog!

O seguinte excerto pretende descrever a beleza de um passeio a cavalo, de manhã bem cedo.. quem, entre nós, ainda não experimentou estas sensações? :)

A floresta

"Sobre o dorso possante do cavalo
Banhado pela luz do sol nascente
Eu penetrei o atalho, na floresta.

Tudo era força ali, tudo era força
Força ascencional da natureza.
A luz que em torvelinhos despenhava
Sobre a coma verdíssima da mata
Pelos claros das árvores entrava
E desenhava a terra de arabescos.

Na vertigem suprema do galope
Pelos ouvidos, doces, perpassavam
Cantos selvagens de aves indolentes.

A branda aragem que do azul descia
E nas folhas das árvores brincava
Trazia à boca um gosto saboroso
De folha verde e nova e seiva bruta.

Vertiginosamente eu caminhava
Bêbado da frescura da montanha
Bebendo o ar estranguladamente.

Às vezes, a mão firme apaziguava
O impulso ardente do animal fogoso
Para ouvir de mais perto o canto suave
De alguma ave de plumagem rica
E após, soltando as rédeas ao cavalo
Ia de novo loucamente à brisa (...)"

Vinicius de Moraes,
Rio de Janeiro 1933
in O Caminho para a Distância

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