O Centro, a equitação e o convite.

Inaugurado em Junho de 2001, está localizado numa zona rural do concelho de Palmela, em Arraiados, a 4 Km do Pinhal Novo, coordenadas geográficas (GPS) W 8.8625 N 38.62268.

Com boas vias de acesso e situado numa zona geográfica privilegiada, a zona central do distrito de Setúbal, e a cerca de 30 minutos de Lisboa pode-se deleitar com uma paisagem ampla ladeada por sobreiros, vinhas e pinheiros.

As suas instalações foram projectadas de raiz para o exercício da equitação possuindo um picadeiro interior, um picadeiro exterior, 24 boxes e uma sala de convívio além de diversas zonas de serviço.

É significativa a actividade que desenvolve, principalmente, junto das camadas mais jovens embora o ensino seja também dirigido aos adultos que desejem evoluir na arte equestre ou encarem esta prática como simples lazer (torna-se muito compensador quando se aliam gerações, alimentando muitas conversas entre pais e filhos).

Os alunos que se encontram numa fase mais avançada e pretendem prosseguir, a escola também possui as condições necessárias para a modalidade de salto de obstáculos, com o objectivo da competição.

Concluímos, fazendo um convite a quem ainda não experimentou a sensação de montar a cavalo, que o faça. Estamos convencidos que vão ficar completamente rendidos perante esta experiência nova e única.

Para informação adicional enviar email para: quintadorei@hotmail.com

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Dito por quem sabe ...

Para tentar dar algumas ideias sobre o pouco, muito pouco, que sei da arte equestre, gostava de deixar aqui algumas frases que me chamaram á atenção, não só por terem sido ditas por quem muito sabia, mas porque as sinto como muito verdadeiras. Foram ditas por mestre Nuno Oliveira, para quem tenha alguma dúvida sobre quem é, a melhor apresentação é de que é considerado o expoente máximo na arte equestre portuguesa, até aos dias de hoje.

Sobre a forma de praticar com a tão desejada leveza, liberdade, beleza e harmonia, dizia "O cavaleiro que constantemente segura o seu cavalo com um forte contacto não pode nunca progredir; só o cavaleiro que sabe como trabalhar o seu cavalo em liberdade descobrirá a arte de montar."

Sobre quem muito fala, mas pouco diz, ele explicava: "Eu não consigo controlar a minha raiva quando oiço dizer que o cavalo deve ser permanentemente pressionado contra o ferro"
Para mostrar que era alguém que além de sabedoria era também grande enquanto homem dizia: "Se temos um talento também temos um dever. O meu dever na vida é mostrar às pessoas e ensiná-las a montar cavalos como Deus quer."

Sobre o NOSSO Lusitano ele dizia: "Ele tem o mais gentil temperamento do mundo e é o mais bem equilibrado. Torna simples o trabalho do cavaleiro porque aceita melhor as mãos e pernas."

Mas também sabia apreciar os outros: "Mas também gosto do Puro Sangue Inglês. É um cavalo maravilhoso, uma criatura de grande vivacidade, brilho e beleza. Talvez entre todos, o mais brilhante para dressage, se se encontrar um bom. Mas tem que ser mesmo muito bom. Não do tipo errado, com uma garupa fraca e um pescoço invertido, mas bem inserido no corpo."

Sobre os cruzados europeus, que não apreciava, dizia: "Eles não são sensíveis ou fogosos como os puro sangue, nem são doces e prestáveis como os lusitanos. São grandes máquinas, excelentes no seu trabalho, eficientes como poder motorizado. Usam a força e as pessoas montam-nos com força. E isso é triste, não há arte nisso. A arte não pode nunca ser forçada."

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